O parque e sua comunidade tem sofrido diversas violações: Invasão e desmatamento de área de preservação e parque estadual no perímetro urbano de Salvador, intolerância religiosa. Invasão de Parque estadual de proteção ambiental por especulação imobiliária, ação de milícias e narcotraficantes. Projeto de infraestrutura logística urbana com construção de um anel viário e estradas. Desmatamento da área de Mata Atlântica. Contaminação de cachoeiras que são de uso sagrado para o candomblé e para lazer a comunidade local, como a Cachoeira de Oxum e Nanã e a Cachoeira do Cobre. Proximidade com o Porto de Aratu
Comunidades locais também denunciam empresas que lançam esgoto químico e hospitalar na Represa do Cobre, o que obrigou a empresa de águas do Estado, Embasa, a esvaziar a barragem do Cobre devido ao alto índice de poluição provocado pelo lançamento de esgotos na barragem do Cobre.
Desmatamento acelerado a partir de 2015/16 na área de Pirajá e Valéria (Reserva Florestal do Cobre), aumentando de forma criminosa, com ação de madeireiras dentro da reserva do Cobre. Isso resulta na construção irregular e ilegal de residências dentro da área protegida. Na região de Plataforma e nas áreas de amortização na Av. Afrânio Peixoto, as construções de empreendimentos imobiliários em locais inadequados vêm causando impacto direto ao ecossistema do Parque São Bartolomeu, sem que sejam tomadas ações para minimizar os impactos imobiliários, provocando gentrificação do espaço na região.
Tem sido denunciado ataques a terreiros de candomblé que defendem a área, por igrejas pentecostais.
Povo(s) impactado(s) | Comunidade da região, comunidade do Terreiro Ilê Asè Oyá |
Terra(s) Indígena(s) impactada(s) | Comunidade da região, comunidade do Terreiro Ilê Asè Oyá |
Estado | BA |
Região | Subúrbio Ferroviário de Salvador |
Município | Salvador |
Tipo(s) de população | Urbana |
Fonte(s) das informações | |
Outras fontes | Registros de liderança religiosa (Ialorixá Nívia Luz) |
Causa(s) da violação | Conflito por terra Infraestrutura Manejo de água |
Outras causas | Intolerância religiosa, gentrificação, favelização, invasão de unidades de conservação |
Matérias específicas | Água Lixo doméstico municipal Terra |
Atores governamentais relevantes | Governo do Estado da Bahia; Prefeitura Municipal de Salvador; Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – INEMA; Secretaria Estadual de Meio Ambiente – SEMA; CONDER, EMBASA;Secretaria de Desenvolvimento Urbano. |
Tipo(s) de financiamento | |
O estado da mobilização diante da violação | Latente (nenhuma organização visível no momento) |
Grupo(s) que se mobiliza(m) | Governo local/ partidos políticos Grupos indígenas ou comunidades tradicionais Grupos religiosos Movimentos sociais |
Impactos ambientais | Visíveis |
Impactos na saúde | Visíveis |
Impactos socioeconômicos | Visíveis |
Avanços negativos no processo de violação | Desmatamento, Proliferação de mosquitos, aumento de doenças respiratórias, ataques de animais peçonhentos. Não ha um projeto em andamento para resoluções da questão ambiental nesta area de mata Atlantica. Comuniades se organizam para denunciar aos poderes públicos estadual e municipal, e ao Ministério Público, cada vez mais a devastação e poluição da área protegida, o que tem provocado ameaças de morte às lideranças e ambientalistas locais. |
Data de preenchimento | 23/06/2021 |